Onde dói? Um estudo sobre determinantes e problemas osteomusculares nos técnicos administrativos de uma universidade no semiárido
DOI:
https://doi.org/10.7769/gesec.v8i3.621Palavras-chave:
Saúde do trabalhador, Universidade, Setor público, Determinantes sociais da saúdeResumo
A Universidade, como maior centro de formação de profissionais, deve observar como o ambiente interfere no que os profissionais produzem e são enquanto indivíduos, com ênfase nas suas especificidades ligadas ao processo saúde doença e buscar contorná-las. Essa pesquisa tem caráter exploratório, com abordagem quantitativa, realizada no Campus Avançado “Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia” (CAMEAM) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), na cidade de Pau dos Ferros/RN, com profissionais técnicos desse ambiente de trabalho, sendo eles: (i) Agentes técnicos administrativos; (ii) Técnicos de nível superior. Para a realização da pesquisa foi utilizado instrumento de coleta com questionamentos relacionados a abordagens sociais, profissionais, ambientais e morbidades presentes. A pesquisa teve como objetivos conhecer se esses profissionais reconhecem os riscos laborais a que estão expostos e identificar doenças decorrentes das suas atividades laborais. Ficou claro que há a presença maciça de riscos no ambiente de trabalho, desde físicos até sociais, muitas vezes alimentados por aspectos relativos ao processo de produtivismo acadêmico, como resultados claros no que diz respeito à intensificação do trabalho e desgaste dos profissionais. Constatou-se que se faz necessária uma discussão acerca dos riscos que envolvem os profissionais do meio acadêmico, bem como a elaboração de políticas que propiciem ações preventivas sobre esses riscos, para que os profissionais possam estar cada vez mais amparados no seu ambiente de trabalho e nas suas práticas.
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