O papel da emoção no sensemaking: relatos de experiências transformadoras em estudantes de empresas juniores da Universidade Federal de Sergipe

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7769/gesec.v12i2.1186

Palavras-chave:

Sensemaking, Emoção, Empresas Juniores.

Resumo

O objetivo deste artigo é fundamentar a importância da emoção no sensemaking. Essa fundamentação baseia-se teoricamente na noção de sensemaking e emoções e se utiliza de uma pesquisa empírica realizada com estudantes de empresas juniores da Universidade Federal de Sergipe. Coletamos os relatos desses estudantes por meio de entrevistas semiestruturadas sobre suas experiências nas empresas juniores, o que permitiu que o papel da emoção no sensemaking fosse descrito e discutido. Os resultados apontam para a emoção como um elemento ativo das experiências dos estudantes e que atua como um gatilho na criação de novos sentidos. Além disso, os resultados contribuem para aperfeiçoar o eixo teórico das pesquisas sobre emoção e sensemaking e oferece uma reflexão sobre como as emoções são importantes para o processo de sensemaking.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adrianne Garcia, Fundação Getulio Vargas

Doutoranda em Administração de Empresas

Ludmilla Meyer Montenegro, Universidade Federal de Sergipe

Professora do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal Sergipe

Gracyanne Freire de Araújo, Universidade Federal de Sergipe

Professora do Departamento de Administração da Universidade Federal Sergipe

Referências

Antonacopoulou, E. P., & Gabriel, Y. (2001). Emotion, learning and organizational change. Journal of Organizational Change Management.

Araujo, G. F., Davel, E. P.B. (2020). Experiência Emocional na Educação Empreendedora: Emoção como Dinâmica de Aprendizagem. Revista Administração: Ensino e Pesquisa, 21(2), 89-115.

Berg, B. L. (2001). Qualitative Research Methods for the Social Sciences. 4. ed. Needham Heights: Allyn & Bacon.

Brown, R. B. (2000). Contemplating the emotional component of learning: The emotions and feelings involved when undertaking an MBA. Management Learning, 31(3), 275-293.

Brown, S. D. (2005). Collective emotions: Artaud’s nerves. Culture and Organization, 11(4), 235-247.

Canopf, L., Appio, J., Bulgacov, Y. L. M., & Camargo, D. D. (2018). Prática docente no ensino de administração: analisando a mediação da emoção. Organizações & Sociedade, 25(86), 371-391.

Creswell, J. W. (2007). Projeto de Pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed.

Croft, C., Currie, G., & Lockett, A. (2015). The impact of emotionally important social identities on the construction of a managerial leader identity: A challenge for nurses in the English National Health Service. Organization Studies, 36(1), 113-131.

Czarniawska, B. (2004). Narratives in social science research. London: Sage Publications.

Dougherty, D. S., & Drumheller, K. (2006). Sensemaking and emotions in organizations: Accounting for emotions in a rational (ized) context. Communication Studies, 57(2), 215-238.

Elfenbein, H. A. (2007). 7 Emotion in organizations: a review and theoretical integration. The academy of management annals, 1(1), 315-386.

Fineman, S. (Ed.). (2000). Emotion in organizations. Sage.

Fineman, S. (2003). Understanding emotion at work. Sage.

Fineman, S. (Ed.). (2009). The emotional organization: Passions and power. John Wiley & Sons.

Forsberg, H., & Vagli, Å. (2006). The social construction of emotions in child protection case-talk. Qualitative social work, 5(1), 9-31.

Harré, R. (Ed.). (1986). The social construction of emotions. Blackwell.

Höpfl, H., & Linstead, S. (1997). Introduction: Learning to feel and feeling to learn: Emotion and learning in organizations.

Garcia, A., & Montenegro, L. M. (2019). Faço sentido; logo, aprendo: as propriedades do sensemaking na aprendizagem experiencial. Revista Brasileira de Estudos Organizacionais, 6(3), 573-615.

George, J. M. (2000). Emotions and leadership: The role of emotional intelligence. Human relations, 53(8), 1027-1055.

Kangasharju, H., & Nikko, T. (2009). Emotions in organizations: Joint laughter in workplace meetings. The Journal of Business Communication (1973), 46(1), 100-119.

Kemper, T. D. (1981). Social constructionist and positivist approaches to the sociology of emotions. American Journal of Sociology, 87(2), 336-362.

Leppäaho, T., Plakoyiannaki, E., & Dimitratos, P. (2016). The case study in family business: An analysis of current research practices and recommendations. Family Business Review, 29(2), 159-173.

Liu, F., & Maitlis, S. (2014). Emotional dynamics and strategizing processes: A study of strategic conversations in top team meetings. Journal of Management Studies, 51(2), 202-234.

Maitlis, S., Vogus, T. J., & Lawrence, T. B. (2013). Sensemaking and emotion in organizations. Organizational Psychology Review, 3(3), 222-247.

Maitlis, S., & Christianson, M. (2014). Sensemaking in organizations: Taking stock and moving forward. Academy of Management Annals, 8(1), 57-125.

Maitlis, S., & Ozcelik, H. (2004). Toxic decision processes: A study of emotion and organizational decision making. Organization Science, 15(4), 375-393.

Montenegro, L. M. (2009). Construção de sentidos (sensemaking) em práticas de um processo estratégico: um estudo comparativo em duas instituições de ensino superior do Estado do Paraná.

Oliveira, L. B. D. (2019). A construção da confiança ante a destruição provocada por um evento extremo: um estudo sobre a atuação de resposta do corpo de bombeiros militar de minas gerais no desastre da Samarco SA (Doctoral dissertation).

Patient, D., Lawrence, T. B., & Maitlis, S. (2003). Understanding workplace envy through narrative fiction. Organization Studies, 24(7), 1015-1044.

Possas, M. D. C., & Medeiros, C. R. D. O. (2016). Sensemaking em cena: compreendendo a criação de sentido no Grupo Galpão de Teatro. Gestão & Planejamento-G&P, 17(2).

Salvatore, S., & Venuleo, C. (2008). Understanding the role of emotion in sense-making. A semiotic psychoanalytic oriented perspective. Integrative Psychological and Behavioral Science, 42(1), 32-46.

Simpson, B., & Marshall, N. (2010). The mutuality of emotions and learning in organizations. Journal of Management Inquiry, 19(4), 351-365.

Stake, R. E. (1999). Investigación con estudio de casos. Madrid: Morata.

Steigenberger, N. (2015). Emotions in sensemaking: a change management perspective. Journal of Organizational Change Management.

Taylor, S. S., & Statler, M. (2014). Material matters: Increasing emotional engagement in learning. Journal of Management Education, 38(4), 586-607.

Verzat, C., O’Shea, N., Jore, M. (2017). Teaching proactivityin the entrepreneurial classroom, Entrepreneurship & Regional Development, 29(9-10), 975-1013.

Weick, K. E. (1995). Sensemaking in organizations (Vol. 3). Sage.

Weick, K. E., Sutcliffe, K. M., & Obstfeld, D. (2005). Organizing and the process of sensemaking. Organization science, 16(4), 409-421.

Yin, R. K. (2010). Estudo de caso – planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2010.

Zampetakis, L. A., Kafetsios, K., Lerakis, M., & Moustakis, V. S. (2017). An Emotional Experienceof Entrepreneurship:Self-Construal, EmotionRegulation, and Expressionsto Anticipatory Emotions. Journal of Career Development, 44(2), 144-158.

Downloads

Publicado

2021-08-06

Como Citar

Garcia, A., Montenegro, L. M., & Araújo, G. F. de. (2021). O papel da emoção no sensemaking: relatos de experiências transformadoras em estudantes de empresas juniores da Universidade Federal de Sergipe. Revista De Gestão E Secretariado, 12(2), 203–224. https://doi.org/10.7769/gesec.v12i2.1186

Edição

Seção

Artigos