A Formação Superior para o Secretariado na Perspectiva Luso-Brasileira
DOI:
https://doi.org/10.7769/gesec.v7i1.528Palavras-chave:
Educação superior. Ensino tecnológico. Secretariado. Sistema educacional brasileiro. Sistema educacional português.Resumo
O objetivo deste estudo foi verificar como se constitui a formação tecnológica para o Secretariado no Brasil e em Portugal, identificando as características da educação formal e a oferta de cursos superiores para esse público, compondo uma análise comparativa do panorama dessa formação nos dois países. Com o embasamento em legislações educacionais e para o trabalho e, ainda, em referenciais sobre o ensino superior no âmbito brasileiro e internacional, a pesquisa se constitui como um estudo de caso, associado ao método comparativo. Os resultados apontam para a tendência da formação tecnológica para os secretários, em detrimento aos curta de longa duração, trazendo como desafios a ambos os países o acompanhamento dos debates e tendências para o ensino superior, a observação e articulação das demandas à preparação de novos profissionais e a identificação das influências nas expectativas e escolhas de carreira da população jovem.Downloads
Referências
ANQEP - Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional. Quadro nacional de qualificações. Recuperado em 02 dezembro 2015, de http://manual.economatica.com.br
Amaral, A.; Teixeira, P. (2000). The rise and fall of the private sector in portuguese higher education. Higher Education Policy. 13 (1), 245-266. DOI: https://doi.org/10.1016/S0952-8733(00)00011-8
Brasil. Lei no.6.556, de 5 de setembro de 1978. Dispõe sobre a atividade de Secretário e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Poder Legislativo, Brasília, DF, 5 set. 1978, Seção 1, p. 14321.
Brasil. Lei no. 7.377, de 30 de setembro de 1985. Dispõe sobre o exercício da profissão de secretário e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Poder Legislativo, Brasília, DF, 1 out. 1985, Seção 1, p. 14314.
Brasil. Lei no. 9.261, de 10 de janeiro de 1996. Altera a redação dos incisos I e II do art. 2º, o caput do art. 3º, o inciso VI do art. 4º e o parágrafo único do art. 6º da Lei nº 7.377, de 30 de setembro de 1985. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Poder Legislativo, Brasília, DF, 11 jan. 1996, Seção 2, p. 393.
Brasil. MEC, CNE (2002). Resolução CNE/CP no 3, de 18 de dezembro de 2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Ministério da Educação, Brasília, DF, 23 de dez. 2002, Seção 1, p. 162.
Brasil. MEC, CNE (2005). Resolução CNE/CES no 3, de 23 de junho de 2005. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Ministério da Educação, Brasília, DF, 27 de jun. 2005, Seção 1, p. 79
Castro, C. M.; Levy, D.C. (2000). Myth, reality and reform in Latin American. Washington, D.C.: Johns Hopkins University Press.
Cielo, I., Schmidt, C. M., Wenningkamp, K. R. (2014). Secretariado Executivo no Brasil: quo vadis? Gestão e Secretariado - GeSec, 5 ( 3), set/dez, p 49-70. DOI: https://doi.org/10.7769/gesec.v5i3.256
CBO - Classificação Brasileira de Ocupações. Códigos, títulos e descrições. Recuperado em 15 março 2012, de http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTituloResultado.jsf.
CEE - Conselho Estadual de Educação/São Paulo. Renovação de reconhecimento do urso de Tecnologia em Automação de Escritórios e Secretariado. Recuperado em 26 fevereiro 2016, de iage.fclar.unesp.br/ceesp/textos/2001/772-2000.doc.
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior – CAPES. Legislação específica. Recuperado em 27 fevereiro 2016, de http://www.capes.gov.br/avaliacao/sobre-a-avaliacao/legislacao-especifica.
Curaj, A; Schott, P. Vlasceanu, L.; Wilson, L. (Ed). (2012). European higher education at the crossroads: between the Bologna Process and National Reforms. New York/London: Springer. DOI: https://doi.org/10.1007/978-94-007-3937-6
DGES - Direcção Geral do Ensino Superior. Oferta formativa do ensino superior. Recuperado em 25 julho 2015, de http://www.dges.mctes.pt/DGES/pt/OfertaFormativa/
DGES - Direcção Geral do Ensino Superior. Informações sobre o sistema de ensino superior português. Recuperado em 28 fevereiro 2016, de http:// http://www.dges.mctes.pt/DGES/pt/Reconhecimento/NARICENIC/Ensino%20Superior/Sistema%20de%20Ensino%20Superior%20Portugu%C3%AAs.
DGES - Direcção Geral do Ensino Superior. Declaração de Bolonha. Recuperado em 27 fevereiro 2016, de http://www.dges.mctes.pt/DGES/pt/Estudantes/Processo+de+Bolonha/Processo+de+Bolonha/
DGES - Direção Geral do Ensino Superior. ECTS: European Credit Transfer System. Recuperado em 27 fevereiro 2016, de http://www.dges.mctes.pt/DGES/pt/Estudantes/Processo+de+Bolonha/Objectivos/ECTS/
Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Porto (ISCAP). Curso de Mestrado em Assessoria de Administração. Recuperado em 27 fevereiro 2016, de http://www.iscap.ipp.pt/site/php/mestrados.php?curs=18
Gray, D. E. (2014). Doing research in the real world. London: Sage.
Majumdar, R. (2005). Marketing research: text, applications and case studies. New Delhi: New Age Internacional Limited.
Maringe, F. (2006). University and course choice. International Journal of Educational Management, 20 (6), p. 466-479. DOI: https://doi.org/10.1108/09513540610683711
Maurício, B. M. D. P.(2004). Escola de Administração da UFBA: a trajetória de um centro de referência nacional. Dissertação de Mestrado, Administração, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil.
Michael Page. Balanço do recrutamento para área de Secretariado & Administração. Recuperado em 28 fevereiro 2016, de http://www.asp-secretarias.pt/images/PR_Michael%20Page_Dia%20da%20Secret%C3%A1ria.pdf.
MEC - Ministério da Educação/Brasil. Lei no 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Recuperado em 23 outubro 2015, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm.
MEC - Ministério da Educação/Brasil. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Portaria no.119, de 26 outubro de 2006. Aditamento de cursos superiores de tecnologia. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. DF, 27 out. 2006, Seção 1, p. 31.
MEC - Ministério da Educação/Brasil. Sinopses estatísticas da educação superior. Recuperado em 25 fevereiro 2016, de http://portal.inep.gov.br/superior-censosuperior-sinopse. http://portal.inep.gov.br/superior-censosuperior-sinopse
MEC - Ministério da Educação e Ciência/Portugal. Dados e estatísticos de cursos superiores. Recuperado em 27 fevereiro 2016, de http://infocursos.mec.pt/.
MEC - Ministério da Educação e Cultura/Brasil (2016). Instituições de educação superior e cursos cadastrados. Recuperado em 25 fevereiro 2016 de http://e-mec.mec.gov.br .
NUBE - Núcleo Brasileiro de Estágios. Pesquisa nacional de bolsa-auxílio. Recuperado em 03 agosto 2015, de http://nube.com.br.
Portal Brasil. Saiba como é a divisão do sistema de educação brasileiro. Recuperado em 28 fevereiro 2016, de http://www.brasil.gov.br/educacao/2014/05/saiba-como-e-a-divisao-do-sistema-de-educacao-brasileiro/view.
Motoyama, Shozo. (Org). Educação técnica e tecnológica em questão: 25 anos do CEETEPS, história vivida. São Paulo: Universidade Estadual Paulista: CEETEP, 1995.
Portal Brasil. Matrículas em cursos tecnológicos aumentam 5,4%. Recuperado em 28 fevereiro 2016, de http://www.brasil.gov.br/educacao/2014/09/matriculas-em-cursos-tecnologicos-aumentam-5-4
Porto, C.; Régnier, K. (2003). O ensino superior no mundo e no Brasil - Condicionantes, tendências e cenários para o horizonte 2003-2025: uma abordagem exploratória. In: Seminário Internacional Universidade XXI: novos caminhos para a educação superior. Brasília: Ministério da Educação.
Portugal. Ministério da Educação e Ciência. (2006). Decreto-Lei nº 74/ 2006. Diário da República, Lisboa, 24 de mar. 2006, nº. 60, p. 2245.
Portugal. Ministério da Educação e Ciência. (2014). Decreto-Lei nº 43/2014. Diário da República, Lisboa, 18 de mar. 2014, 1.ª série, n.º 54, p. 2074.
PROACAD/UFPE - Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos da Universidade Federal de Pernambuco. Curso de Secretariado. Recuperado em 26 fevereiro 2016, de http://www.proacad.ufpe.br/index.php?option=com_content&view=article&id=168&Itemid=138.
Ribeiro, I. (2008). Factores decisivos para a escolha do binómio curso/instituição: o caso do ensino superior agrário português. Revista Portuguesa de Educação, 21(2), p. 69-89. DOI: https://doi.org/10.21814/rpe.13926
Sabino, R. F. (2006). A profissão de secretário executivo no Brasil: políticas para formação e emprego. Dissertação de Mestrado, Educação, Administração e Comunicação, Universidade São Marcos, São Paulo, Brasil.
Schwartzman, S. (2005). A expansão do ensino superior, a sociedade do conhecimento e a educação tecnológica. Rio de Janeiro: Instituto do Trabalho e Sociedade.
Souza, E. C. P.; Galindo, A. G.; Martins, C. B. (2015). A produção acadêmico-científica no campo do Secretariado: mapeamento de dissertações e teses no período de 1999 a 2013. Revista de Administração Geral, 1(1), p. 154-173.
Teddlie, C.; Tashakkori, A. (2003). Major issues and controveries in the use of mixed methods in the social and behvioral sciences. In: Handbook of mixed methods in social & behavioral research, p. 3-50.
Silva, S. Cursos técnicos de dois anos atraíram mais 2500 alunos para o ensino superior. Recuperado em 28 fevereiro 2016, de https://www.publico.pt/sociedade/noticia/cursos-tecnicos-de-dois-anos-atrairam-mais-2500-alunos-para-o-ensino-superior-1711603.
Teicher, U. (1999). Responder às exigências do mundo do trabalho. In Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Tendências da Educação Superior para o Século XXI. Brasília: UNESCO/CRUB.
Vieira, A., Sousa, S. O cenário do Secretariado em Portugal. Livro de Atas do Congresso Internacional de Secretariado e Assessoria 2015, p. 09-20. Recuperado em 22 abril 2015, de http://loja.cpsecretariado.pt/WebRoot/ce_pt/Shops/291128/5537/7FDC/56CF/413B/4CD7/C0A8/800B/4272/Livro_de_atas_2015.pdf
Watson, M. W. (1994). Vector autoregressions and cointegration.In R. F. Engle, DOI: https://doi.org/10.1016/S1573-4412(05)80016-9
& D. L. McFadden (Ed.). Handbook of Econometrics (Vol. 4, Chap. 47, pp.
-2915). Amsterdam: Elsevier
Wagner, A. (1998). From higher to tertiary education: evolving responses in OECD countries to large - Volume Participation. Washington, DC: The World Bank/Latin America and the Caribbean Regional Office.
Woodside, A. G. (2010). Case study research: theory, methods, practice. Boston: Emerald.
Yin, R. (2015). Estudo de caso: planejamento e métodos. 5. ed. Porto Alegre: Bookman.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
• 1. The author(s) authorize the publication of the article in the journal.
• 2. The author(s) ensure that the contribution is original and unpublished and is not being evaluated in other journal(s).
• 3. The journal is not responsible for the opinions, ideas and concepts expressed in the texts because they are the sole responsibility of the author(s).
• 4. The publishers reserve the right to make adjustments and textual adaptation to the norms of APA.
• 5. Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
• 6. Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access) at http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html