Nível de satisfação no trabalho em propriedades rurais: estudo de caso em Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7769/gesec.v12i3.1234

Palavras-chave:

Satisfação no trabalho. Desempenho. Escala EST.

Resumo

O tema satisfação no trabalho tornou-se, no decorrer dos anos, objeto de vários estudos; isso ocorreu, sobretudo, pela necessidade da valorização do trabalhador nas organizações, uma vez que a satisfação ou insatisfação influi diretamente no sucesso de qualquer organização. Diante disso, objetivou-se analisar o nível de satisfação no trabalho em propriedades rurais localizadas no município de Rio Brilhante/MS. Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário estruturado, desenvolvido de acordo com a escala multidimensional EST-Reduzida. Os resultados constataram de modo unânime um padrão de nível de satisfação para ambas as propriedades. Entretanto, verificou-se que a propriedade A apresentou o menor escore médio na dimensão 1 - Satisfação com os colegas (4,62), assim como a propriedade B, na dimensão 3 - Satisfação com a chefia (4,83), sendo pertinente aos gestores criarem medidas mitigadoras para a sua correção, haja vista tais resultados serem fatores que poderão prejudicar o desempenho das propriedades.

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Biografia do Autor

Sulma vanessa Souza, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul-UEMS

Mestre em Desenvolvimento Regional e de Sistemas Produtivos pela UEMS

luanne Escobar do Nascimento Oliveira, Universidade Federal da Grande Dourados- UFGD

Mestre em agronegócio pela UFGD.

Marcel Gonçalves de Almeida, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul- UFMS

Mestrando em Contabilidade pela UFMS

Omar Jorge Sabbag, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho- UNESP.

doutor em Geografia pela UNESP.

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Publicado

2021-12-03

Como Citar

Souza, S. vanessa, Oliveira, luanne E. do N., Almeida, M. G. de, & Sabbag, O. J. (2021). Nível de satisfação no trabalho em propriedades rurais: estudo de caso em Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul, Brasil. Revista De Gestão E Secretariado, 12(3), 89–110. https://doi.org/10.7769/gesec.v12i3.1234